Bibliografia
Nasceu
em Novo Hamburgo/RS, em 1961. Cresceu num ambiente
de bairro de cidade pequena na fronteira com
as zonas rurais. Perto de muitas áreas
verdes e arroios limpos. Gostava de explorar
estes arroios perto de sua casa para observar
animais e plantas. Seu bicho preferido era o
cágado (pequena tartaruga aquática).
Perto também havia um grande ingazeiro,
onde a turma de Arno gostava de brincar. Ele
ficava na frente do Armazém e era usado
como local de descanso dos carreteiros que traziam
produtos coloniais para vender na cidade. Quando
tinha 11 anos esta árvore foi cortada
para instalar a rede elétrica. Este fato
marcou profundamente; Arno ficou triste com
sua perda. Parece que veio daí a sua
vontade de lutar pela natureza.
Vivia numa casa com um grande pátio aonde
recebeu da família uma série de
ensinamentos que foram desenvolvendo sua percepção
da beleza da vida e instigando sua curiosidade
quanto aos mecanismos de seu funcionamento.
Também aprendeu com o exemplo paterno,
junto a sua congregação religiosa
a importância de participar da vida comunitária.
Mais tarde estudou ecologia com fundador do
Movimento Roessler para Defesa Ambiental, o
professor Schmeling, da Fundação
Evangélica. Nesta época, através
de jornais e de sua tia Marlene, recebia notícias
do trabalho de José Lutzenberger e da
Agapan, em defesa da natureza gaúcha.
Fez curso de agronomia na UFRGS e, nessa época,
participou do Centro de Estudos Ecológicos.
Grupo de alunos que estudava agricultora ecológica
e mantinha uma horta na escola. Também
estagiou na Universidade de Kassel trabalhando
em fazendas ecológicas da Alemanha.
Fez uma especialização em ecologia
humana, na Unisinos.
Trabalhou 11 anos no Horto Botânico de
Novo Hamburgo, plantando verduras para a merenda
escolar das escolas da cidade e plantando árvores
nativas. Começou a trabalhar no Movimento
Roessler e a escrever artigos sobre ecologia
para várias publicações.
Participou da campanha do Parcão de Novo
Hamburgo, da Central de Reciclagem e da criação
do Comitesinos, entidade em defesa do Rio dos
Sinos.
Atuou, ainda, por quatro anos no programa Pró-Guaíba,
representando entidades ecológicas do
Estado. Participou do Fundo Nacional do Meio
Ambiente e hoje atua na Fundação
Estadual de Proteção Ambiental.
Publicou livros sobre o meio ambiente, além
de muitos artigos, em vários jornais.
Também escreveu diversas peças
de teatro infantil.