Um
pai tinha dois filhos. Certo dia, o filho mais
novo, aproximou-se e disse-lhe: - “Pai,
eu quero uma coisa diferente para a minha vida.
Estou querendo viajar. Quero conhecer e viver
na cidade grande. Quero que me dês a parte
da herança que me cabe.”
O pai ficou pensativo e assustado. Porém,
depois de hesitar um pouco, concordou e atendeu
o desejo do filho.
Dias
depois, o moço juntou seus pertences
e seguiu o caminho sonhado. Preocupado, o pai
ficou olhando atrás do seu filho, até
que desapareceu na curva da estrada.
O rapaz estava feliz. Cantarolava, ria e se
divertia. Ia de festa em festa. De bar em bar.
Fez muitos amigos. Pagava comida e bebida para
todos. Sentia-se o máximo.
De programa em programa seu dinheiro foi diminuindo.
Até que um belo dia gastou o último
centavo. Aí perdeu tudo. Não tinha
mais dinheiro. Os amigos desapareceram. A diversão
ficara para trás. E ele caiu na real.
Deu-se conta de que havia uma grande seca na
região. Muita gente estava passando fome.
Logo também tornou-se um faminto. Um
sem-teto.
Não restou alternativa. Ia de porta em
porta pedindo emprego e comida. O desespero
ia batendo. Foi aí que um criador de
porcos deu-lhe emprego. Cuidava dos porcos.
Sentia tanta fome que teve vontade de comer
a comida dos animais. Porém, nem isso
lhe era permitido.
Desanimado, fraco, sujo e meio doente o rapaz
lembrou da casa de seu pai. Aí sentiu
vergonha de si mesmo.
Subitamente pôs-se em pé e resolveu
fazer o caminho de volta. Ele pensou: - “Na
casa de meu pai há comida para todos.
Os empregados vivem muito melhor do que eu.
Vou voltar e pedir emprego para meu pai.”
O pai, que todos os dias olhava para a estrada,
na esperança de rever seu filho, estava
ali à sua espera. Ainda de longe avistou
seu filho. Com os olhos umedecidos pelas lágrimas,
o pai teve compaixão. Correu ao seu encontro.
Abraçou o filho e cobriu-o de beijos.
Depois ordenou aos empregados: - “Tragam
a melhor roupa para o meu filho. Tragam também
sandálias novas. Depois que estiver limpo
e vestido coloquem um anel em seu dedo. Em seguida
faremos uma grande festa. Porque este meu filho
que estava perdido foi encontrado. Estava morto
e tornou a viver.”
Quando a festa começou, o filho mais
velho, seu irmão, voltava do trabalho.
Ficou indignado e disse ao pai: - “Para
que esta festa?”
O pai, muito bondoso, disse: - “Meu filho
voltou para perto de mim e isso é motivo
de festa”.Lucas 15;11-32
Durante a festa todos olhavam para o pai, cheios
de admiração e alegria e comentavam:
-“Feliz o pai que fica esperando por seu
filho e sua filha!”
-“Feliz o pai que corre ao encontro de
sua filha e seu filho!”
-“Feliz o pai que abraça seu filho
e sua filha!”
-“Feliz o pai que cobre seus filhos de
beijos!”
-“Feliz o pai que faz festa quando seus
filhos voltam para casa!”
-“Feliz o pai que nunca perde a esperança
de reencontrar sua filha e seu filho!”
-“Feliz o pai que acolhe, abraça
e beija seus filhos e suas filhas!”
FELIZ DIA DOS PAIS!