Editora
Oikos participa da 24ª Feira do Livro em
São Leopoldo
Entre
os dias 28 de novembro e 06 de dezembro realizou-se
a Feira do Livro em São Leopoldo, tendo
como tema “Ler ou não ler?”.
A abertura oficial contou com a presença
do prefeito Ary Vanazzi, da patronesse Liliane
Greuner e do escritor Moacyr Scliar, que contou
histórias de sua juventude, de sua profissão
e falou da importância do momento consagrado
ao livro. “A família tem importância
fundamental no gosto das crianças pela
leitura. Importante é que os pais levem
seus filhos para dormir e leiam histórias”,
frisou ele.
Editoras e livrarias de São Leopoldo
ofereceram um acervo diversificado. A programação
foi intensa, com contação e cantação
de histórias, palestras, debates, teatro,
festival de esquetes e muita música.
Ocorreram vários lançamentos de
livros, entre os quais destacamos “O Coelho
Julico”, autoria de Marly Leiria, “Poesia
em Gotas – haicais, tancas, fibhaikus
e poetrix”, de Mardilê Friedrich
Fabre, publicados pela Editora Oikos.
A sessão de autógrafos, no sábado
05/12, foi muito concorrida, contando com a
presença de dezenas de pessoas.
Na foto ao lado: Marly
Leiria (esq),
Jandira
T. Weber, a patronesse Liliane Greuner (de pé)
e Mardilê
F. Fabre.
Livro
é lançado em encontro de Família
No
dia 27 de setembro de 2009 foi lançado
o livro “Sob um velho umbu – 150
anos de história da família Jappe
no Brasil”. Neste dia realizou-se o VII
encontro da Família Jappe-Seidel, em
Linha Andréas, município de Vera
Cruz/RS, com mais de 400 pessoas. A família
Jappe chegou ao Brasil em 1859. De lá
para cá os descendentes se multiplicaram
e espalharam-se por todo o Brasil. As autoras
fizeram uma pesquisa detalhada e recuperaram
a história e montaram a árvore
genealógica.
Na oportunidade, além das autoras, falou
também Erny Mugge, editor da OIKOS. Abaixo
transcrevemos a sua mensagem.
“Em nome da Editora Oikos gostaria de
cumprimentar a todas/os vocês, descendentes
da família Jappe – Seidel, presentes
neste VII Encontro da Família, que é
alusivo aos 150 anos da chegada da família
Jappe ao Brasil.
Foi
uma grande alegria para a Editora poder dar
sua contribuição para a publicação
do livro SOB UM VELHO UMBU, que traz a história
e a genealogia da família Jappe. Oikos
é uma palavra grega e significa “casa”.
Sintam-se todos/as acolhidos/as com carinho
em nossa casa.
A primeira vez em que a Marlise (uma das autoras)
fez contato conosco para ver a possibilidade
de fazermos o livro ela achava que daria umas
240 páginas. Na segunda vez, há
uns três meses, ela disse que daria umas
320 páginas. Afinal, chegamos a quase
800 páginas. Isso é sinal de que
as informações sobre os descendentes
eram em muito maior número do que se
imaginava.
Eis o resultado da pesquisa feita nos últimos
anos pela trineta de Carl Friedrich Jappe –
Santa Edy Nehring – e pela tataraneta
de Carl Friedrich Jappe – Marlise Gertrudes
Diehl. Um trabalho desta natureza requer muito
empenho, muito esforço, muita dedicação
e, sobretudo, muita paciência. Por este
resgate histórico gostaria de pedir uma
salva de palmas para as duas autoras.
Li
o livro e fiquei impressionado. Milhares de
descendentes – não consegui contar
todos - estão espalhados por 18 estados
e 13 países. Reunindo-os todos daria
para formar uma grande cidade. Com certeza podemos
dizer que a família Jappe fez e está
fazendo história. É incrível
como uma família vinda para cá
há 150 anos - que do ponto de vista histórico
é pouco tempo - multiplicou-se e espalhou-se.
Assim como eu fiquei impressionado – que
não sou descendente da família
– posso imaginar a reação
de vocês quando forem folhear esta verdadeira
relíquia, obra de arte. Não é
um livro acabado. Ele é recente e está
sendo lançado hoje. A partir daqui cada
um e cada uma de vocês poderá ir
completando-o. Afinal, desde que a D. Edy enviou
esta pesquisa certamente mais alguns descendentes
já nasceram... e outros ainda foram descobertos.
É como uma árvore frondosa. Olhem
para o velho umbu. As raízes vão
crescendo, dando sustentação.
A gente não as vê. O tronco permanece,
tornando-se cada vez mais forte. Os galhos vão
se espalhando, cada vez em maior quantidade.
As folhas – bem, constantemente folhas
vão caindo e muitas outras vão
brotando.
Possivelmente todos vocês que estão
aqui hoje se encontrarão no livro. Achem-se
nele e levem livros para vossos parentes que
não puderem vir... será um belo
presente.”
Oikos Editora forma conselho editorial
A
Editora Oikos acaba de completar cinco anos.
Nesta ocasião, assumiu o desafio de formar
um Conselho Editorial multidisciplinar para
atender demandas de publicação
de livros do meio acadêmico (monografias,
dissertações, teses e coletâneas).
Eis a composição:
Antonio Sidekum (Ed. Nova Harmonia)
Arthur Blasio Rambo (UNISINOS)
Avelino da Rosa Oliveira (UFPEL)
Danilo Streck (UNISINOS)
Elcio Cecchetti (ASPERSC)
Ivoni R. Reimer (UCG)
Luis H. Dreher (UFJF)
Marluza Harres (UNISINOS)
Martin N. Dreher (UNISINOS)
Milton Schwantes (UMSP)
Oneide Bobsin (EST)
Raul Fornet-Betancourt (Uni-Bremen/Alemanha
e Uni-Aachen/
Alemanha)
Rosileny A. dos Santos Schwantes (UNINOVE e
UNIFAI).
Editora OIKOS e Museu Histórico de São
Leopoldo lançam livro
O
sábado dia 11 de outubro de 2008 foi
um dia especial. O Museu Histórico de
São Leopoldo abriu suas portas para o
autor Marcos Antônio Witt e convidados/as
para o lançamento do livro de sua autoria
“Em busca de um lugar ao sol: estratégias
políticas (Imigração Alemã
– Rio Grande do Sul – Século
XIX)” e sessão de autógrafos.
Entre as autoridades presentes destacamos: Oneide
Bobsin, reitor da EST, Nilza Huyer Ely, presidente
da Associação de Pesquisadores
da História das Comunidades Teuto-Brasileiras
do Litoral Norte/RS, Isabel Cristina Arendt,
presidente da Associação Nacional
de Pesquisadores da História das Comunidades
Teuto-Brasileiras, Telmo Lauro Müller,
historiador e fundador do Museu Histórico
Visconde de SL, José Carlos Eggers, presidente
do MHVSL, Arthur Blásio Rambo, coordenador
do Acervo Documental e de Pesquisa da UNISINOS,
Cristina Gaelzer, diretora do Patrimônio
Histórico de SL. O Quarteto de Cordas
do MHVSL, em parceria com o Projeto Sonarte,
fez a abertura do evento.
Apesar da chuva, que caía intermitentemente,
o salão principal do Museu Histórico
estava repleto de pessoas, amigos/as e conhecidos/as.
A solenidade contou com a participação
do Presidente do Museu Histórico Visconde
de São Leopoldo, José Carlos Eggers
e do Diretor da Editora Oikos, Erny Mugge. Ambos
proferiram emocionantes discursos.
Lançamento
de livro em viagem de estudos do Instituto Histórico
de São Leopoldo
No
último e chuvoso sábado de outubro
de 2008, a Editora Oikos e os organizadores
do livro Campos Múltiplos: identidade,
cultura e história. Festschrift em homenagem
ao prof. Arthur Blasio Rambo, lançaram
a obra na ocasião da viagem de estudos
anual do Instituto Histórico de São
Leopoldo (IHSL). O fato contou com a participação
de diversos membros do IHSL e dos representantes
da Editora. Foi um momento muito emocionante,
visto que o homenageado foi surpreendido com
a revelação da publicação
antes do almoço de confraternização.
A obra apresenta faceta da história de
Arthur Blasio Rambo, organizada por Antonio
Sidekum, Imgart Grützmann e Isabel Cristina
Arendt e composta de artigos sobre os múltiplos
e variados campos aos quais o professor homenageado
guiou sua pesquisa durante sua vida.
Lançamento
de livros na 54a Feira do Livro de Porto Alegre
O dia 4 de novembro de 2008 foi marcado pelo lançamento
simultâneo de dois livros da Editora Oikos,
em parceria com a Editora Unisinos e Livraria
Palmarinca, na Feira do Livro de Porto Alegre,
que ocorre ano a ano na Praça da Alfândega.
As obras de Mauro Tavares e Rodrigo Weimer, Irmandades,
Igreja e Devoção no sul do Império
do Brasil e Os Nomes da Liberdade. Ex-escravos
na serra gaúcha no pós-abolição,
de autoria dos dois, respectivamente, ocuparam
destaque na programação de fim de
tarde da Feira, na Praça de Autógrafos,
com grande número de presentes.
São os dois primeiros livros da notável
coleção Biblioteca Histórica
RS – Teses e Dissertações
– que começam a ser lançados
ao grande público.
Editora Oikos na 23a Feira do Livro Ramiro Frota
Barcelos, de São Leopoldo/RS
A
Editora Oikos, em parceria com o Museu Histórico
Visconde de São Leopoldo e o Instituto
Histórico de São Leopoldo, se
fez presente na Feira do Livro de São
Leopoldo – 2008 –, que ocorreu de
18 a 22 de outubro.
A feira foi realizada na Praça 20 de
Setembro, junto à Biblioteca Pública
Municipal Vianna Moog (rua Oswaldo Aranha, 934,
Centro). No local foram montados os estandes
para dezenas de livreiros, além dos espaços
para apresentações culturais ao
ar livre. O Centro Cultural José Pedro
Boéssio, localizado na mesma praça,
também recebeu várias atrações,
como espetáculos de teatro, dança,
sessões de autógrafos, música
e debates.
No dia 22/10 Erny Mugge – o editor –
participou da Mesa-Redonda Política Editorial
e público leitor, enfocando a perspectiva
da Oikos como canal de cultura e seu compromisso
frente ao desenvolvimento cultural da cidade
e na intersecção com o poder público
(secretarias que atuam no campo da cidadania).
Concluiu dizendo:
“Somente neste ano publicamos livros
de pelo menos uma dezena de escritores locais,
de São Leopoldo. Fazemos parcerias ONGs,
com universidades e damos preferência
a autores e autoras novos/as, sem deixar de
apoiar aqueles e aquelas mais experientes. Damos
tratamento diferenciado e personalizado. Autor
e autora podem acompanhar todos os passos do
processo de publicação.
O nosso viés é o mercado alternativo,
apoiando a venda direta de autores e autoras.
Isso faz com que estes livros sejam vendidos
normalmente a 50% do preço de mercado.
Ele é difícil, complicado, desafiador...
mas gratificante. Cada livro publicado e esgotado
é festejado.
Nossa editora tem um compromisso com nossa cidade.
Apoiamos uma série de estudos, pesquisas,
teses, monografias, algumas em parceria com
o poder público municipal. No entanto,
cremos que o grande desafio de um governo comprometido
com as causas populares é investir e
apoiar a educação e a cultura,
comprometida com transformação.
Como transformar a cidade sem investimento maciço
em educação e cultura? E, este
investimento passa necessariamente pelo incentivo
à leitura, pela produção
literária, pela pesquisa, pela partilha
de experiência, pelo apoio a educadores
e educadoras, a agentes culturais e outras lideranças,
sempre tendo como foco a criança, o jovem,
o aluno e a comunidade. Temos certeza de que
nesta tarefa as secretarias que atuam no campo
da cidadania poderão contar com a parceria
das editoras.”
Editora Oikos e Editora Nova Harmonia fazem
lançamento de livro ALTERIDADE PEREGRINA
– em homenagem a Antonio Sidekum
O
livro Alteridade Peregrina é uma rara
exposição - para os leitores brasileiros
– do pensamento intercultural, reunindo
intelectuais de dez países com longa
trajetória científico-filosófica.
Os autores creditam um pensamento além
das fontes do continente europeu, afirmando
que o mundo não é único
e que o choque de civilizações
e conseqüente ausência de uma cultura
da paz apontam para a interculturalidade como
imperativo necessário para nosso tempo.
Entre os autores que compõem esta publicação
comemorativa sublinhamos quatro: Raúl
Fornet-Betancourt, um dos pioneiros da Filosofia
Intercultural, diretor da Missionswissenschaftliches
Institut Aachen, Alemanha, considerado por Raimon
Panikkar o pai da interculturalidade; o nicaragüense
Alejandro Serrano Caldera, Ministro da Justiça
no governo sandinista e exímio pesquisador
dos direitos humanos na América Latina;
o teólogo e filósofo suíço
Josef Estermann, radicado na Bolívia,
estudioso do pensamento e cosmovisão
andina e Héctor Samour, de El Salvador,
referência internacional de pesquisa sobre
a obra de Ellacuría e auxiliar do mesmo
até seu trágico assassinato em
1989 com mais cinco sacerdotes jesuítas
e duas mulheres. Além disso, México,
França, Argentina, Itália, Chile
e Brasil compõem este tributo temático,
que finaliza com uma entrevista onde Antonio
Sidekum aborda a ética e a intersubjetividade.
Segundo o historiador Arthur Blásio Rambo,
que assina a apresentação da obra
“as culturas são diferentes, nem
melhores nem piores umas do que as outras. Cada
cultural é uma resposta singular dada
pelo respectivo povo aos desafios da vida em
grupo e como tal válida e, portanto,
digna de respeito. Com este ponto de partida
a Filosofia Intercultural reconhece as diferenças,
as aceita e as valoriza como tais. (...) Uma
conseqüência inevitável dessa
opção é a defesa duma ética
capaz de reger as relações interculturais”.
Através deste extrato se expõe
brevemente a idéia da interculturalidade
como tradução e reconhecimento
da diferença.
Giovani Meinhardt, idealizador do projeto é
também autor do livro Solipsismo moral
e dos artigos As vozes das vítimas, A
conformidade na ausência dos direitos
humanos e Personalidade e Historicidade. Em
sintonia com o compromisso dos demais autores
convidados o organizador espera contribuir com
esta publicação para a tarefa
de tornar o ser humano mais consciente dos conflitos
interculturais, da alteridade e dos direitos
humanos.
O pluriverso de autores que subscrevem o livro
foi um desafio, embora suas produções
intelectuais sejam correlatas. Tudo isso relacionado
com a homenagem ao pensador brasileiro Antonio
Sidekum. O resultado foi uma síntese
de trabalhos interculturais.
Editora Oikos lança livro sobre Imigração
Alemã
A
Editora Oikos lançou, na noite de 25
de julho, o livro Imigração Alemã
no Rio Grande do Sul: recortes, de Imgart Grützmann,
Jorge Feldens e Martin Dreher. O evento ocorreu
no dia da abertura oficial da São Leopoldo
Fest 2008, especialmente escolhido por caracterizar
a chegada das primeiras famílias de imigrantes
alemães a São Leopoldo, em 1824.
O lançamento contou com a presença
do Secretário Municipal de Cultura de
São Leopoldo, José Carlos Martins,
do Prof. Dr. Martin Dreher, representando os
autores do livro, do Pe. José Ivo Follmann,
Vice-Reitor
da Universidade do Vale do Rio dos Sinos, e
de Silvio Rockembach, representando o Consulado
Geral da Alemanha.
O livro, enriquecido com numerosos textos inéditos,
é fundamental para pessoas que se interessam
pela história da imigração
alemã no Brasil. Os painéis temáticos,
compostos por representações,
imagens e palavras, apresentam diversas facetas
da emigração alemã para
o Brasil, desde redes de comércio a conflitos
sociais.
A Editora Oikos se sente honrada em publicar
tal obra, com riqueza de detalhes e inédita
em sua apresentação, contando
com o apoio recebido da Luterprev, Prefeitura
Municipal de São Leopoldo, Stihl Motosserras,
Consulado Geral da Alemanha, Rotermund S.A.,
Impressos Portão e Igreja Evangélica
de Confissão Luterana no Brasil.
Lançamento
de três livros da Editora Oikos marcam
o mês de junho
1)
Se o Sinos Falasse e outras histórias
à margem do Rio
O
lançamento deste livro aconteceu no dia
28 de junho de 2008, tendo por local o Teatro
José Pedro Boésio, da Biblioteca
Municipal de São Leopoldo, com a presença
de dezenas de pessoas.
Eis as palavras proferidas na ocasião
por Erny Mugge, editor e responsável
pela Editora Oikos:
“Estamos aqui hoje para o lançamento
do livro do colega, amigo, militante, professor
engajado Paulo Prestes. Para a Editora Oikos
foi e é uma grande alegria estar junto
nesta parceria.
No entanto, – por causa deste lançamento
–, estamos aqui também para celebrar
o nosso compromisso com alguém que está
lamentando, que está chorando, por vezes
gritando e que está implorando por atenção.
É o personagem principal desta história,
o fio condutor de toda esta obra: é o
Cururuaí, o Itapuy, o nosso Sinos.
A forma como o autor consegue fazer o Sinos
falar é surpreendente. Vocês hão
de se admirar com tudo o que o Rio dos Sinos
nos diria se conseguisse falar... e com as descobertas
que o Sinos faz a nosso respeito, a respeito
dos humanos.
Se pudesse, conforme o autor, ele faria as suas
águas gritarem de indignação,
cobrando mais responsabilidade, mais consciência
e mais preocupação com a vida.
Caro Paulo, amigos e amigas do Sinos, creio
que podemos afirmar todos juntos que o Sinos
está falando, chamando, clamando, gritando
através de sinais que parece que nós
não queremos ver, ouvir ou perceber.
Esta obra nos desafia a olharmos com carinho
para o nosso amigo. Nos desafia para que nos
demos tempo para contemplar suas águas
turvas, para observar seus sinais, sua vida
que está se esvaindo...
Afinal, assim como nós não somos
donos da Terra e sim filhos e filhas dela, também
podemos dizer que na realidade nós não
somos donos do Sinos. Todos nós precisamos
do Sinos assim como ele precisa de nós.
Paulo, você está de parabéns
por esta obra. Mesclando a “crueza da
história com a leveza da literatura”,
você consegue nos colocar com os pés
no chão, abrindo-nos nossos olhos, nossos
ouvidos e nossas mentes para aquilo que o Sinos
tem a nos contar.
Por fim, gostaria de dizer que Se o Sinos Falasse
também diria, com certeza, que é
confortante perceber quão corajoso são
pessoas que como o professor Paulo levantam
sua voz a favor da preservação
do meio ambiente e, especialmente, do nosso
Rio dos Sinos.”
2) Para além
do ambientalismo – Uma história
em duas décadas
Este
livro, do autor Márcio Linck, ecologista
que há décadas luta pelas causas
ambientais, foi lançado no dia 26 de
junho pp., tendo por local o Museu Histórico
de São Leopoldo, contando com público
superior a 120 pessoas.
Eis as palavras proferidas por Erny Mugge e
Iria Hauenstein, diretores da Editora Oikos:
“Terminar de escrever um livro é
como chegar ao fim de uma viagem. Fica dentro
de nós o gosto da aventura. O sabor da
comida. As fotografias das paisagens, dos rostos
das pessoas e das pontes dos rios... Registramos
o canto dos pássaros, o cheiro das plantas,
vozes e ruídos por todos os lados. Percebemos
a música e a poesia impregnadas na água,
no ar, na terra, no vento, no sol, na lua e
nas estrelas.
Terminar de escrever um livro é como
ter aprendido inalar a alma da natureza e soltar
o conhecimento que está preso dentro
de nós e deixá-lo voar livre como
pássaro.
Terminar de escrever um livro é como
se aproximar de um novo começo. É
ver ao longe, no horizonte, as estrelas tocarem
o oceano. É ver a lua brincar de esconde-esconde
entre os galhos e as folhas das árvores,
numa montanha longínqua.
Chegar ao fim de um livro é sentir que
alguma coisa, dentro da gente, quis sair para
tomar forma e significado.
Chegar ao fim de um livro é como tirar
as algemas da alma e deixá-la levitar,
para poder sussurrar palavras para o vento e
cantar uma melodia para a chuva. É sentir
um silêncio profundo onde é possível
ouvir seu próprio pensamento. É
como deixar a alma livre para procurar sua ancestralidade
espiritual.
Chegar ao fim de um livro sobre ambientalismo
é como sonhar acordado. Deixando o sonho
nos dar aquilo que a vida e a realidade, muitas
vezes, nos têm negado.
Para a Editora Oikos foi e é uma grande
alegria fazer contigo este percurso de 20 anos
na defesa “Para além do ambientalismo”.
Parabéns pela obra que certamente despertará
em muitos e muitas de nós a corresponsabilidade
e o compromisso na defesa do meio ambiente.”
3)
O Mundo em Transformação –
crônicas
O
livro, com crônicas de Marco Antônio
Mallmann e organizado pela escritora Marli M.
Hintz, foi lançado por ocasião
da Feira do Livro em Candelária/RS, em
14 de junho pp., com a presença de centenas
de pessoas.
“Vertendo
emoções
Retratar
as emoções que a vida nos reserva
e passar para o papel é tarefa para os
mais desembaraçados escritores, assim
como narrar fatos comoventes depende bastante
da sorte de repórteres que têm
a oportunidade de vivenciá-las. Uma destas
demonstrações de emoção
aconteceu sábado, quando o secretário
de Desenvolvimento Econômico e Cultural,
Jorge Mallmann, se referiu ao lançamento
do livro “O Mundo em Transformação”
(Editora Oikos), do irmão jornalista
Marco Antônio Mallmann, falecido aos 30
anos, em dezembro de 1994.
Segundo Jorge, Marco sempre foi em vida uma
referência para os que o cercavam e, por
isso, seu desaparecimento repentino foi tão
sentido. ‘Foi duro conviver com a dor
e com a sensação de injustiça
diante da fatalidade’, enfatizou. No entanto,
segundo prosseguiu, aos poucos prevaleceram
os exemplos deixados pelo jornalista. ‘Percebo
agora aqui que as sementes plantadas pelo Marco
estão muito vivas e prosseguem ecoando
forte nesta comunidade’, salientou, ressaltando
que tal realidade está muito claramente
refletida na figura de seu filho Arthur, que
pouco conviveu com o pai. ‘Mas cresceu
ouvindo falar dele como uma figura exemplar,
justificando um reconfortante sentimento de
orgulho pelo pai’. Ao encerrar, Jorge
Mallmann observou que talvez essa seja a principal
justificativa para a existência humana.
‘Construir uma vida digna que seja motivo
de orgulho para nossos filhos e amigos. E isso
o Marco conseguiu com sobras. O livro hoje lançado
é um testemunho eloqüente desta
realidade’. A voz embargada pela emoção
de Mallmann contagiou também a platéia,
que aplaudiu de pé a manifestação.”
Fonte:
Luís Roberto Alves
Folha de Candelária
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